O papo do vovô

Serra serra serra-dô, serra o papo do vovô! E, então, tendo sido virada de ponta cabeça nas pernas dele que me amparavam com tanto cuidado, eu gargalhava. Eram tempos felizes em que o mundo ainda não havia corrompido meus pensamentos, em que eu não sabia exatamente tudo o que tinha se passado na vida dele,Continuar lendo “O papo do vovô”

(A)batimento

Eu quero explodir. Virar uma heterogeneidade de carne que hoje parece homogênea. Dos pés à cabeça, tudo dói. Por dentro, por fora, na parte invisível. Os neurônios. As sinapses não feitas ou feitas em excesso (será que existe isso?), o peito que sacode feito uma bateria de escola de samba, só que sem felicidade. ÉContinuar lendo “(A)batimento”

O Hoje

Acordei cheia de ideias, de criatividade, de fazer do mundo um lugar melhor. Uma mudança repentina em meu costumeiro humor soturno dos dias atuais, um humor tão cinza que parecem os céus de São Paulo numa segunda ou sexta-feira. Mas o humor de hoje é colorido, feito o céu com sol lá fora. Hoje, umContinuar lendo “O Hoje”

Quando tudo acabar*

Quando tudo isso acabarVou morar perto do mar.Talvez NO mar.O chamarei de lar.E só para rimarE antes de estragarOu de eu ficar sem arEsse poema precisa terminar. *Também conhecido como “A pior coisa que já escrevi” ou “Uma criança do primeiro ano escreveria algo assim”. Da série: as vantagens de não se ter leitores.